Introdução

A Bíblia corrente nos dias dos cristãos primitivos era a Septuaginta, ou seja, o Antigo Testamento em grego.

Uma pergunta paira sobre a mente do estudante: “Entre tantos escritos no começo da Igreja Primitiva, como podemos considerar os livros ‘inspirados’, e quais são esses livros?”. Com certeza, quando Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, disse que “Toda a Escritura é divinamente inspirada…” não pensava no Novo Testamento como o conhecemos hoje, mas, sim, no Antigo Testamento.

Ao escrever suas cartas às igrejas, o apóstolo Paulo as redigia apenas para preencher as necessidades dos cristãos, sem ponderar que, mais tarde, fossem elas inseridas no Cânon do Novo Testamento.

Por volta do 1º século, existiam muitos escritos, que eram lidos nas igrejas. Somente no 4º século o Cânon Sagrado foi fixado com os 27 livros, conforme temos hoje.

Alguns requisitos foram necessários para que os livros pudessem ser inseridos no Cânon Sagrado:

  • Autoridade apostólica (exceto Marcos que, conforme a tradição, escreveu seu evangelho sob a influência de Pedro, e Lucas, que escreveu sob a influência de Paulo).
  • A ortodoxia (teologicamente correta).
  • A antiguidade do escrito.
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