Introdução

Os autores do Antigo Testamento foram inspirados por Deus (2Tm 3.16). Enquanto escreviam o conteúdo do Antigo Testamento, eram inspirados pelo Espírito Santo para anotarem a revelação que lhes fora dada de diversas maneiras. Logo, seus escritos são inspirados. O Antigo Testamento, como Palavra de Deus escrita, é uma suma da literatura oriental.

Foi redigido em duas línguas semitas antigas, a saber, o hebraico e o aramaico. Somente Daniel 2.4-7.28, Esdras 4.8-6.18 e Jeremias 10.11 foram escritos em aramaico e o restante em hebraico, idioma idêntico à língua de Canaã (Is 19.18. Consequentemente, trata-se de uma coletânea da literatura nativa do Antigo Oriente, produzida entre 1400 e 200 a.C.

Ao desvendarmos o significado da exposição bíblica para o povo de Israel, sob a ótica cultural e histórica, poderemos sentir, de forma comovente, que a mensagem do Antigo Testamento é fundamental e fidedigna para nós.

As mensagens do Antigo Testamento, como as conhecemos hoje, foram transmitidas aos escritores de forma oral. Tomemos como exemplo o livro de Gênesis, que narra a criação do mundo. Como alguém poderia descrevê-la sem estar presente? Moisés gravou primeiramente os Dez Mandamentos em tábuas de pedra (Êx 31.18), depois o formou em forma de livro, denominado “O Livro da Aliança” (Êx 24.4,7).

A crítica literária quer fazer acreditar que o Antigo Testamento é um livro de lendas, mitos e fábulas. Os incautos também se esforçam para desacreditar que Moisés seja o autor do Pentateuco. Mas o Antigo Testamento condena estas ideias. Ver Isaías 27.1 e Salmos 74.13,14.

Download