Introdução

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“Defina seus termos”. Assim se expressava o filósofo francês Voltaire antes de entrar em um debate. Antes de estudar Filosofia da Educação é importante que saibamos a respeito do que estamos falando. Isto porque ela tende a confundir-se com outras disciplinas semelhantes e para distinguir precisamos conhecer bem as diferenças.

É importante também saber que nem sempre é fácil fazer uma definição precisa de algo. Nem sempre a explicação do dicionário resolve tudo. Muitos dicionários colocam as palavras dentro de um contexto, citando um autor, porque as palavras têm significados que muitas vezes não esgotam o seu conteúdo. Por exemplo: “O que significa vida?”. Podemos colocar algumas definições dicionarizadas, como por exemplo:

S.f. 1. Atividade interna substancial, por meio da qual atua o ser onde ela existe; estado de atividade imanente dos seres organizados. 2. Duração desse estado; existência. 3. Tempo decorrido entre o nascimento e a morte. 4. Modo de viver. 5. Existência de além-túmulo. 6. Animação em composições literárias ou artísticas. 7. Animação, entusiasmo. 8. Causa, origem.

Será que todos estes sentidos acima esgotam o significado da palavra “vida” ou a definem sem deixar margem para outras possibilidades? Com certeza, não. No caso de definirmos a filosofia da educação e qual seu objeto de estudo, também estamos prontos a reconhecer as dificuldades existentes em tal tarefa.

É uma tarefa difícil entender a utilidade de tal disciplina e como ela pode e tem sido aplicada dentro do contexto cristão. Como ela pode ser relacionada com a educação cristã de um modo geral e como utilizá-la de maneira prática em nosso dia a dia.