Introdução

O ponto mais marcante a respeito dos Adventistas do Sétimo Dia (ASD) é o fato de guardarem o sábado – ou pelo menos alegar que o fazem – e insistirem que tal prática é essencial para a salvação. No entanto, esse não é o único ponto no qual divergem dos demais grupos evangélicos. A definição de datas para volta de Cristo, o ensino de princípios como a inconsciência após a morte e o aniquilacionismo, e a alegação de que os escritos de sua principal líder são divinamente inspirados são alguns exemplos de questões nas quais os adventistas divergem da doutrina bíblica. Além disso, frequentemente se intitulam como os “remanescentes”, isto é, os únicos verdadeiramente fiéis em todo o cristianismo. Por conta de tais posturas, os Adventistas do Sétimo Dia são considerados uma seita pseudocristã.

Apesar de tropeçarem em muitos pontos, grande parte de sua teologia está em concordância com ensinamentos cristãos tradicionais como a Trindade, a infalibilidade bíblica, a justificação pela fé e a salvação unicamente por meio da graça (de maneira aparente), o nascimento virginal de Jesus, Seu sacrifício substituto na cruz, Sua ressurreição, ascensão e segunda vinda, e o batismo por imersão.

Consequentemente, devido à sua semelhança com os evangélicos, dos três principais grupos pseudocristãos, os adventistas são os que se envolvem de forma mais ativa e estreita com o restante da Igreja. São aceitos normalmente e sem constrangimento em alguns círculos. Enquanto Mórmons e Testemunhas de Jeová normalmente mantém distância, os sabatistas entendem que é nas igrejas evangélicas em geral que conseguirão arrebanhar mais seguidores. Muitas vezes, sua associação com outros cristãos se dá de forma tão natural, que os últimos acreditam estar diante de uma autêntica igreja evangélica. Todavia, sua mente sectarista os leva a fazer proselitismo tão logo a oportuniade surja.