Centro de Ensino Teológico Saber e Fé

Vivendo depois de Cristo?

a.C.
“Naquela época vocês estavam sem Cristo […] sem esperança e sem Deus no mundo” Ef 2.12

Podemos estar vivendo “antes de Cristo”, mas sem nos darmos conta disso. Cremos em Deus, fazemos o bem e vamos para o céu. Tudo muito fácil! Mas a Bíblia ensina que precisa haver um outro item nesta lista, um item que, muitas vezes, escapa ao entendimento humano: nascer de novo.

Jesus disse: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo” (Jo 3.3 – NVI).

A conversão de um oficial do exército romano chamado Cornélio, o primeiro gentio a converter-se ao cristianismo, é um exemplo claro de alguém que acreditava em Deus, fazia o bem, mas ainda não havia nascido de novo: “Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus” (At 10.2 – NVI). Se Cornélio e sua família morressem naquele momento da história, ele e sua família não entrariam no reino dos céus. “Pois vocês são salvos pela graça […] não por obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9 – NVI).

As orações e as esmolas não poderiam “comprar” a salvação de Cornélio, mas de alguma forma contribuíram para que a Palavra de Deus caísse em seu coração, pois a Bíblia ensina que “Deus aceita todo aquele que o teme e faz o que é justo” (At. 10.35) e que “O que segue a justiça e a beneficência achará a vida, a justiça e a honra” (Pv 21.21).

Deus enviou Pedro até Cornélio para que Cornélio e toda a sua família ouvissem os fatos mais importantes que já ocorreram em toda a história da humanidade, uma história que literalmente transporta o homem de “antes” para “depois” de Cristo. Mesmo hoje, outros “Pedros” são enviados a outros “Cornélios”, mas a história permanece a mesma:

“Vocês conhecem a mensagem enviada por Deus ao povo de Israel, que fala das boas-novas de paz por meio de Jesus Cristo, Senhor de todos. Sabem o que aconteceu em toda a Judéia, começando na Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele. Nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém, onde o mataram, suspendendo-o num madeiro. Deus, porém, o ressuscitou no terceiro dia e fez que ele fosse visto, não por todo o povo, mas por testemunhas que designara de antemão, por nós que comemos e bebemos com ele depois que ressuscitou dos mortos. Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que foi a ele que Deus constituiu juiz de vivos e de mortos. Todos os profetas dão testemunho dele, de que todo o que nele crê recebe o perdão dos pecados mediante o seu nome. Enquanto Pedro ainda estava falando estas palavras, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem” (At 10.34-44 – NVI).

Jesus nos mostrou a obra que verdadeiramente salva o homem: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou” (Jo 6.29 – NVI).

Recebendo Jesus, nascemos de Deus, somos filhos, somos herdeiros: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (Jo 1.12,13 – NVI).

d.C.
“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo” Ef 2.13

O Deus distante se torna próximo, tão próximo que passa a habitar no nosso coração, trazendo-nos a certeza e a convicção de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam” (Rm 8.28 – NVI). Assim, podemos descansar em paz, sabendo que, independente das lutas, a nossa vitória é certa, pois Jesus venceu e nos livrou do medo da morte.

O Criador passa a ser o nosso Pai e, agora, podemos ter intimidade com ele, não por méritos próprios, mas por meio daquele que nos amou. O mesmo que há de julgar os vivos e os mortos, o único que poderia nos condenar, foi quem morreu por nós!

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