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União Hipostática

União hipostática: A dupla natureza de Jesus Cristo

A obra redentora de Cristo tem valor inalcançável, incalculável e, com efeito, incontornável. Nós, os redimidos, somos gratos a Deus por esta obra apenas na medida em que nosso intelecto, embotado pela corrupção do pecado, é capacitado pelo Espírito a um vislumbre, um relance da grandiosidade do amor vicário de Cristo pelos que creem. Por causa desta magnífica obra expiatória, somos levados a refletir na Pessoa que a mediou e na constituição substancial que a qualificou e capacitou para propiciar Deus à humanidade. Esse assunto nos leva, assim, à discussão sobre a união hipostática – a coexistência, em Cristo, de duas naturezas, divina e humana – e sobre as características e consequências desta união.

À semelhança da doutrina da Trindade, a respeito da qual há também um interessante artigo neste blog, a união hipostática é, com certeza, uma das doutrinas mais difíceis de serem estudadas no pensamento tradicional cristão. Um dos motivos para essa dificuldade é que, não importa o quanto estudemos ou busquemos averiguar e formular com precisão a terminologia nela envolvida, sempre terminaremos, em última análise, reconhecendo seu valor incognoscível, e declarando a impossibilidade de se aquiescer cabalmente à realidade ontológica sobre a qual versa a doutrina. A própria Escritura se refere a ela como um mistério (1Tm 3.16). O outro motivo que a torna particularmente difícil no escopo da cristologia são as implicações que dela se extraem: Deus é eterno, é a fonte e a origem de toda a vida; no entanto, Cristo, mesmo sendo Deus, morreu na cruz e permaneceu morto por três dias. A morte da pessoa de Cristo no Calvário levanta a questão de que, se Deus não pode morrer, e Cristo é Deus mas morreu, então como isto funciona? Um exemplo como esse, da morte de Cristo, é suficiente para nos mostrar algumas das implicações envolvidas no estudo desta doutrina e nos apontar o nível de dificuldade com o qual teremos de lidar.

Por outro lado, boa coisa é estudarmos algo sobre Deus e não a compreendermos totalmente. A consciência de que há certas facetas em Deus e na Revelação Especial que nos são intelectualmente inalcançáveis nos deixa humildes diante do Senhor, e nos lembra do fato de que, sendo criaturas, jamais poderemos colocar o Deus infinito sob nosso microscópio. Fixando nossas pretensões ao perímetro da Escritura, portanto, lancemo-nos ao estudo da união hipostática.

A Definição da União Hipostática

A doutrina da união hipostática é definida pela existência de Cristo em duas naturezas, divina e humana, que não se fundem nem se alteram; por outro lado, não se separam e nem se dividem, compondo e estabelecendo uma só pessoa e uma só “subsistência” (emprestando o vocabulário de Calcedônia, em 451 d.C.), eternamente. Em suma, isso quer dizer que Cristo é plenamente divino e totalmente humano – e para todo o sempre, visto que Cristo, mesmo agora, na eternidade, possui um corpo humano (At 1.11; Ap 5.6).

Nosso primeiro passo no approach da doutrina da união hipostática será definir os termos envolvidos em sua formulação. O termo “natureza”, ao longo da história da filosofia, sofreu algumas alterações em seu sentido. Na teologia, porém, denota a soma total de todos os atributos que fazem uma coisa ser o que ela é. Por exemplo, quando falamos em “natureza humana” ou “natureza divina”, fazemos referência à totalidade dos atributos que qualificam estas naturezas como humana ou divina. Por sua vez, “pessoa” é uma substância completa, dotada de razão e, consequentemente, um sujeito responsável por suas ações.

“A personalidade não é parte integrante e essencial da natureza, mas é, por assim dizer, o término para o qual ela tende. Uma pessoa é uma natureza acrescida de algo, a saber, uma subsistência ou individualidade independente”. 1

Estas definições, sobretudo a de “pessoa”, serão muito importantes logo mais para entendermos como a pessoa de Cristo pode ser, ao mesmo tempo, Deus e homem; e, enquanto esboça atitudes e pensamentos de uma ou de outra natureza, continua se expressando como uma só pessoa, e continua sendo o Cristo Jesus. Sobre essa dupla natureza na unipersonalidade do Cristo, a Escritura nos fornece amplo testemunho.

Embasamento Bíblico da União Hipostática

(I) Cristo é plenamente Deus.

Há abundante relato bíblico afirmando a divindade de Cristo. Jesus é apresentado na Escritura como sendo preexistente (Jo 1.3; 1Co 15.47), qualidade logicamente restrita à Deidade. O Senhor também manifestou, mesmo em sua primeira vinda, todos os atributos chamados incomunicáveis, logicamente pertencentes somente a Deus (Jo 17.5; Hb 13.8; Mt 18.20; Jo 2.23; Jo 5.17; etc.)

Há aqui um ponto relevante a ser sublinhado: alguns pensam que o fato de Cristo, em sua encarnação, ter se esvaziado e assumido a forma de servo (Fp 2.7) significa que Cristo abdicou de alguns de seus atributos divinos ou, mais grave ainda, abdicou de sua divindade, o que de maneira alguma poderia ser verdadeiro. Em primeiro lugar, a Bíblia relata várias ocasiões em que Jesus deu mostras de seus atributos incomunicáveis (noutro artigo, falaremos sobre como Cristo pôde – e pode – possuir um corpo humano e, ao mesmo tempo, exercer onipresença). Em segundo, a suposta renúncia de divindade, pela qual alguns incautos explicam a encarnação, seria ontologicamente impossível de ser realizada (como um ente pode deixar de ser o ente que é?), traria implicações gravíssimas à afirmação da imutabilidade de Deus (se Deus pode deixar de ser Deus, então ele pode mudar; e se pode mudar, então não pode ser Deus), e tornaria impossível a redenção do ser humano (só Deus pode redimir o ser humano; se Cristo deixou de ser Deus em sua encarnação, então ele não nos redimiu).

Do fato de Cristo ter, ele mesmo, perdoado pecados (Mt 9.2), aceitado adoração (Jo 13.13), exercido poder sobre demônios e realizado milagres e sinais (Jo 5.21), além de ter declarado explicitamente sua divindade (Jo 10.30), depreende-se também a realidade de sua natureza divina.

Por fim, conforme antecipamos, Cristo é visto como Deus pelo Cânon em virtude do fato de que somente Deus poderia redimir o homem. O ser humano não pode religar a si mesmo a Deus, pois teria que ser livre de pecado (obviamente, o homem não é), teria que cumprir a lei, toda ela, com perfeição (obviamente, nenhum homem pode ou poderia fazer isto), e teria que manifestar força sobre a vida, entregando-a em favor de muitos e tomando-a de volta na ressurreição (mais uma vez, é óbvio que o homem não tem tal capacidade). Assim, vemos claramente que Cristo sempre foi, é, e sempre será o Deus eterno, em quem não há variação ou sombra de mudança (Tg 1.17).

(II) Cristo é plenamente humano.

Tal como a Escritura declara nitidamente a divindade de Cristo, aponta também sua plena humanidade. Esta humanidade pode ser vista no fato de que Cristo chamava a si mesmo por nomes que designam humanidade (Lc 19.10), e foi assim chamado por seus apóstolos (1Tm 2.5).

Como homem, Cristo esteve sujeito às limitações condizentes ao ser humano: sentiu fome, sede, se cansou, chorou etc. (Mt 4.2; Jo 19.28; 4.6; 11.35)

Cristo também possuía e possui uma natureza humana completa, isto é, ele não tinha (ou tem) apenas um corpo humano (Lc 2.52), mas também alma e espírito humanos (Mt 26.38; Lc 23.46). Em suma, Cristo, desde sua encarnação, é um ser humano completo. Em Cristo, Deus se fez homem e, novamente, se assim não fosse, não poderia redimir a humanidade. Quem recebeu a promessa de morte não foi o corpo de um ser humano, mas um homem completo, com sua constituição material e imaterial. Logo, somente alguém que possuísse uma natureza humana completa poderia sofrer a penalidade estipulada.

Como vemos, a afirmação correta da plena divindade de Cristo, bem como de sua plena humanidade, tem implicações soteriológicas fundamentais. Cristo é 100% Deus e 100% homem.

Entendemos, assim, alguns dos problemas levantados pela doutrina da união hipostática, as definições iniciais envolvidas nesta doutrina e os fundamentos escriturísticos que sustentam e asseveram a coexistência de duas naturezas na pessoa do Logos. Em posse desse instrumental teórico, portanto, somos agora capazes de esboçar os principais tópicos que estruturam e desenvolvem esta doutrina central do cristianismo.

A formulação da doutrina da União Hipostática

1. A pessoa de Cristo possui uma natureza humana e uma divina, ambas completas. Elas não se misturam e também não são separadas. Ao contrário, coexistem na pessoa do Logos.

2. O Cristo, como ser eterno, ao assumir uma natureza humana, não adotou uma pessoa humana, apenas assumiu uma natureza humana. Se Cristo tivesse adotado uma pessoa humana, poderíamos dizer que há duas pessoas em Jesus, algo totalmente antibíblico. O Cristo é uma só pessoa. Ademais, a natureza humana adotada por Cristo é uma natureza humana completa, constituída por corpo, alma ou espírito. Quando a Bíblia diz que o Verbo se fez carne (Jo 1.14), não está asseverando que o Filho de Deus “possuiu” uma constituição material humana como músculos e ossos apenas, mas que adotou uma natureza humana completa, ecoando o verdadeiro sentido de “carne” na terminologia joanina. Já vimos que a negação dessa realidade tornaria impossível a obra da paixão de Cristo.

3. Apesar de Cristo ser uma única pessoa e de sua natureza humana não ser uma pessoa humana, não se pode dizer que esta natureza é impessoal; visto que, na união com a pessoa do Logos, ela se torna pessoal, em todos os sentidos. Devemos manter em mente o fato de que, apesar de as naturezas de Cristo não se fundirem, elas também não estão separadas. Antes, estão unidas na pessoa de nosso Senhor e, nele, se configuram em um único ser. Pela importância desta verdade, a repetimos: a natureza humana de Cristo não é impessoal, mas podemos afirmar sua pessoalidade em virtude de sua união com a pessoa eterna do Logos.

4. A despeito da pessoalidade da natureza de Cristo estar condicionada à união com a segunda pessoa da Trindade eterna e ser justificada por esta união, isso não implica em asseverarmos a ausência de consciência e vontade próprias da natureza humana assumida por Jesus. Retomando conceitos da antropologia teológica, tanto a consciência quanto a vontade são faculdades ligadas ao elemento imaterial do homem (alma ou espírito). Sendo assim, o fato de Cristo ter assumido uma natureza humana completa faz com que sua natureza humana não seja carente de consciência e de vontade próprias. Entretanto, o fato de uma natureza humana completa, ontologicamente, trazer faculdades volitivas e conscientes pode levar à conclusão de que, a partir desses atributos, de tal natureza emerge a qualidade da persona. De outra maneira, se uma natureza completa exerce consciência e volição, e estes predicados sintetizam a característica da pessoalidade, a conclusão seria de que Cristo possui duas pessoas, além de duas naturezas. Precisamente neste ponto – o qual, se fosse afirmado, levaria a uma posição herética sobre a união hipostática – é onde a correta definição de “pessoa”, conforme delineada anteriormente, fará a diferença para uma compreensão apurada da doutrina. Como vimos, uma pessoa é definida por algo que transcende os predicados “consciência” e “vontade”, de modo que somente estes atributos não seriam suficientes para o estabelecimento de uma pessoalidade. Temos, então, que uma natureza humana completa em nosso Senhor, ainda que possua em si mesma consciência e vontade próprias, não desemboca em uma pessoalidade autônoma ou em uma sede de personalidade independente. Ao invés disso, adquire um status pessoal pela união com a pessoa preexistente do Filho de Deus. Conforme bem sublinha Louis Berkhof, “há somente uma pessoa no Mediador, o Logos imutável. O Logos fornece a base da personalidade de Cristo”. 2

5. Como consequência da dupla natureza de Cristo e da imediata constatação de que cada natureza possui a respectiva consciência e vontade (e isso de uma maneira em que a singularidade da pessoa de Cristo mantém-se intacta), pode-se ver, conforme o registro bíblico, que a pessoa do Filho de Deus manifesta suas vontades e consciências expressando-as de acordo com a natureza das quais se originaram. Nota-se isto através de textos como Mateus 4.2, em cujo relato Jesus teve fome (e, portanto, quis comer) mesmo a natureza divina não sendo suscetível às vontades do universo da criação; e Hebreus 5.8, que diz que o Cristo “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”, mesmo sendo Deus, em cuja essência onisciente não há espaço para conscientização de ordem alguma.

6. Também como consequência da dupla natureza de nosso Senhor, vemos, pela Escritura, que ele opera e se expressa segundo os atributos e qualidades de cada uma dessas naturezas. No mesmo compasso em que Jesus, como expressões de sua natureza humana, afirma desconhecer o dia e a hora de seu retorno escatológico (Mt 24.36), mostra-se restrito e limitado ao espaço (Mt 14.23) e exibe fraqueza (Jo 4.6); emerge outrossim, em evidências de sua natureza divina, como onisciente (Mt 9.4), onipresente (Jo 1.48; Mt 28.20) e onipotente (Jo 11.43, 44).

7. Embora Cristo, conforme os Escritos Sagrados, demonstre ações e qualidades ora de uma natureza e ora de outra, é errado falarmos nessas ações e atributos como autorais de uma ou de outra natureza, visto que elas não subsistem independentemente uma da outra, mas na pessoa de Cristo. Sendo assim, Cristo é o autor e sujeito tanto de uma quanto de outra categoria de ações e/ou qualidades. Pode-se, destarte, falar em expressões de uma ou de outra natureza, mas não em autorias distintas, o que nos conduz ao último tópico deste artigo.

8. As propriedades tanto de uma natureza quanto de outra, em razão de Cristo ser uma só pessoa, passam a ser propriedades da pessoa e a ela atribuídas.

“Pode-se dizer que a pessoa é todo-poderosa, onisciente, onipresente, e assim por diante, mas também se pode dizer que é um varão de dores, de conhecimento e poder limitados, e sujeito às necessidades e misérias humanas. Devemos ter o cuidado de não entender a expressão no sentido de que alguma coisa peculiar à natureza divina foi comunicada ou transmitida à natureza humana, e vice-versa”. 3

O que ocorre em Cristo, pelo fato de ser ele uma única pessoa divina e humana, é uma comunicação de propriedades, mas não a comunhão ou fusão destas. Se tal fosse o caso, ocorreria de ambas as naturezas sofrerem alterações, implicando, além de uma impossibilidade metafísica (no caso de Deus), no fracasso completo da obra expiatória de Cristo. Se a natureza divina de Jesus tivesse se humanizado, já não seria Deus e, logo, não deteria poder para salvar a humanidade, entregando sua vida e a reavendo em favor do seu povo. De igual modo, caso a natureza humana de Cristo se tivesse divinizado pela união hipostática, seu sacrifício substitutivo não teria validade: o objeto da ira e da condenação de Deus já não seria uma semelhança de homem, mas de um ser híbrido cuja natureza estaria aquém da possibilidade de substituição e vicariedade penal. Portanto, não houve na pessoa do Filho de Deus uma fusão das propriedades de ambas as naturezas, mas sim uma comunicação destas propriedades.

Concluímos reafirmando que a doutrina da união hipostática é um mistério para a compreensão humana. O estudo desta doutrina cristológica não deve entrever a possibilidade de uma cognoscibilidade completa e clarividente. Ao contrário, a aproximação sobre este estudo, em última análise, deve servir ao propósito de que evitemos caminhos e assertivas que conduzam a conclusões heréticas sobre a pessoa de Cristo. Contentemo-nos em não propor nossas mentes adiante do que a Escritura diz; repousar nosso conhecimento tão somente no que diz a Bíblia é sempre o viés mais teologicamente responsável. Contentemo-nos em, mesmo não entendendo completamente o funcionamento da união hipostática em nosso Senhor, aceitá-lo e adorá-lo tal como ele é: o Deus-homem, nosso redentor.


Notas
1 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 3. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. p. 295. 2 Ibid., p. 295. 3 Ibid. p. 297.
2 Ibid., p. 295.
3 Ibid. p. 297.

Comentário

  • Ivo Brustolin
    Responder

    Fazendo um curso dizia o palestrante que Deus morre sim referindo se de Jesus Cristo o qual eu nao concordei e houve da minha parte como dele um pouco de discucao sobre o assunto.Gostei da vossa explicacao nao consegui entender tudo mas me ficou mais claro.Vou ainda procurar me aprofundar e tirar mais duvidas. Se puder me ajudar ficarei muito grato pois como cristao nao poderei jamais pensar que Deus tinha que morrer totalmente para me salvar.Tambem faco uma pergunta Jesus e em todos os sentidos como cordeiro ou o verbo a mesma subestancia ou posso dizer da mesma substancia.

  • Josamir Lins 03.03.2017
    Responder

    Muito me foi claro as explanações aqui feitas,mesmo não ter tido conhecimento deste termo “União hipostática”. Ficou para mim, claro a intenção do então esclarecido. Venho de pronto concordar com tudo. E agradecer por dar-me a oportunidade de ratificar meus pensamentos sobre o assunto. Embora não seja de meu cotidiano consultar as Escrituras Sagradas, mas as aceito sem contestar publicamente quaisquer duvidas sobre o que ouço falar. Minha ignorância não me permiti fazer jugos a respeito do assunto aqui contido menos ainda, sobre textos bíblicos.
    Sendo eu, dotado de bastante sensibilidade e religiosidade, crendo perfeitamente na existência de Jesus Cristo, aceitando-o como como Deus materializado em corpo humano criado à nossa semelhança, tornando-se assim, mais fácil o entendimento aos olhos humanos. Mesmo na qualidade de humano não deixou de ser o ser SUPREMO. assim sendo, nunca deixou de ser o Deus criador do universo de quem presencialmente cuida, zela, orienta, protege e o que é de mais sábio de tudo é que nos concede o Livre Arbítrio. de usar todas as coisa por ele criadas da forma que bem entendermos e acrescento ainda, sua sabedoria é tamanha que nos perdoa sem castigo nossa ignorância. Acredito ainda, que, não houve morte ao corpo físico de Jesus em crustificação e que não tenha subido ao céu com seu corpo físico, seria contraditório ao que nos ensinou. Acredito que seus discípulos fiéis seguidores o tenha resgatado elevado-o para outra região dar continuidade a seus ensinamentos até sua morte física natural como humano. Assim seu copro físico tenha retornado a terra do qual foi criado. Aí sim, após retornado ao pó. Seu espirito com a forma de corpo físico tenha retornado ao plano espiritual da mesma forma que se processa com todos humanos que se desvinculam do corpo físico, voltam a sua origem.

  • Cleuton Rafael de Souza
    Responder

    Pelo que voce diz realmente ignora o fato real da morte de Jesus Cristo sem a qual não haveria redenção. Sugiro que leia mais a bilbia e creia e não se torne refém da sua propria religiosidade

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