Introdução

“Existe vida fora da terra?” Ou, talvez, para ser mais exato: “Existe vida inteligente fora da terra?”.

Perguntas como estas são válidas e fazem parte da questão ufológica. As respostas têm produzido inúmeras hipóteses, lendas, estudos, reflexões e, acima de tudo, ocultismo. Podemos discernir duas correntes bem distintas dentro desse contexto.

Uma delas, verdadeiramente científica, procura, avidamente, por algum sinal de vida inteligente ou, pelo menos, vida, ou, ainda, condições favoráveis à vida no cosmo. Essas pesquisas, nas quais foram gastas enormes quantias, não resultaram em nada bom, positivo. Nenhum vestígio, por menor que seja, foi encontrado. Todas as aparentes provas da existência de vida fora da terra foram frustradas pelos fatos.

Na ponta extrema, temos outra corrente, a que mais nos interessa aqui. É formada por um grupo de pessoas que não apenas acreditam na existência de seres extraterrestres, mas que, de fato, já fizeram contato com eles. São pessoas que alegam ter viajado em naves espaciais, foram estudadas por esses seres do espaço e já chegaram até mesmo a manter relações sexuais com eles (abdução). Esses, há muito, saíram dos limites da ciência e passaram a praticar um tipo de ocultismo em que elementos religiosos e místicos confundem-se com uma tecnologia futurista, oriunda dos filmes de ficção científica.

Ufologia (português brasileiro) ou Ovnilogia (português europeu) é o estudo de relatos, registros visuais, evidências físicas e demais fenômenos relacionados a objetos voadores não identificados, ou OVNIs.

Ufologia pode ser considerado um termo menos apropriado para a língua portuguesa, uma vez que tem sua origem na sigla americana (Unidentified Flying Object), enquanto o termo OVNI se origina de Objeto Voador Não Identificado.

A verdade é que, devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso aos pesquisadores, não constitui uma pesquisa de reconhecido caráter científico, não deixa de ser um ramo do conhecimento, no qual, supostamente, há o exercício de vários ramos científicos que contribuem com a ufologia. Todavia, nenhum estudo científico, feito por pesquisadores qualificados, mostrou um resultado confiável.

O que geralmente temos sobre o assunto não passa de explicações particulares, tendenciosas ou puramente místicas em sua essência.

A verdade é que, atualmente, a questão ufológica movimenta um grande mercado, não apenas literário, mas turístico. Algumas áreas são consideradas especiais para esses visitantes e atraem, anualmente, milhares de pessoas de todos os tipos, desde pesquisadores sérios até pessoas visivelmente desequilibradas atrás de contatos místicos. Sem falar dos inúmeros curiosos.

Há o caso local e recente do chamado “ET de Varginha”, uma cidade mineira que ficou famosa e apresentou um crescimento significativo depois que foi divulgado um encontro com o que seria um extraterrestre.

Todavia, é dentro do misticismo da Nova Era que a crença, ou melhor, o contato com tais seres se popularizou e se notabilizou. As fronteiras entre espíritos superiores e extraterrestres se desfizeram, tornando uma boa parcela da ufologia nada mais do que um espiritismo com outras cores e contornos. Os envolvidos não são estudiosos da ufologia, mas praticantes.

Não apenas experiências são procuradas e produzidas nesse contexto, mas toda uma cosmovisão do mundo, onde a história e os conceitos são recriados à luz da existência desses supostos viajantes do espaço. Essas pessoas, na verdade, estão presas por laços ocultistas em seu espírito e mente. Suas experiências nada mais são do que espiritismo puro. E sua visão de mundo nada mais são do que distorções da realidade. Até mesmo Jesus e o próprio Deus não passam de outro nome para esses seres extraterrestres. Estão presas a esse diabólico engano e precisam da libertação que somente Cristo pode lhes proporcionar.

A nossa tarefa é levar a essas pessoas a libertação por meio da verdadeira Palavra de Deus. Se não fizermos isso, elas simplesmente perecerão eternamente no engano pelo qual se tornaram cativas. Precisam ser retiradas desse “império da trevas” e transportadas para o reino de Deus e de seu Filho, Jesus Cristo (Cl 1.13).