Introdução

A apologética atende a certas necessidades específicas. E essas necessidades variam de época para época e de lugar para lugar. Na Europa medieval, por exemplo, ninguém precisava demonstrar as marcas de um Criador no mundo, nem questionar as bases do evolucionismo. Isso só viria a acontecer a partir do século 19. No entanto, alguns pensadores medievais, como Raimund Lull, se esforçaram na baixa Idade Média para produzir argumentos contra os ataques intelectuais do islamismo.

Depois de dois mil anos de história do cristianismo, hoje, o leque de pontos que exigem uma resposta por parte da apologética se multiplicou. Os ataques vêm de todos os lados e de muitas formas. As exigências intelectuais se tornaram mais amplas, mais agressivas, mais dinâmicas. Os apologistas se esforçam para tentar responder à enxurrada de questionamentos. Nem sempre conseguem acertar o foco ou responder de modo satisfatório. De qualquer forma, aqueles que acreditam que a revelação bíblica é a verdade absoluta em qualquer área que se pronuncie, esforçam-se para amenizar a onda de ataques múltiplos ao cristianismo.

A apologética pode assumir diversos formatos diferentes e se desenvolver por metodologias diversas. Isso não é o mais importante. O mais importante é produzir respostas e continuar demonstrando aos questionadores que na perspectiva certa, a Palavra revelada fornece elementos suficientes para que confiemos em seus pressupostos.

A relação a seguir é apenas uma entre muitas possíveis. No entanto, fornece um roteiro por meio do qual os estudiosos da apologética e de teologia em geral podem desenvolver seus estudos.